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A cidade de Milão vista do Duomo - Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia
Viagens

Turismo Cervejeiro na Itália: Milão

Na terra do macarrão, das massas e dos vinhos encorpados, a “birra”, como é chamada a cerveja, em italiano, também tem seu espaço. Vamos começar hoje a publicar uma série de reportagens com dicas de turismo em algumas cidades italianas. E claro, com dicas de harmonização e de cerveja para você curtir a sua viagem ainda mais!

A cidade de Milão vista do Duomo - Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia
A cidade de Milão vista do Duomo – Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia

IMPORTANTE: Essa série de reportagens começou a ser publicada em janeiro de 2020, antes da pandemia impedir as viagens pelo mundo. Com as fronteiras reabertas, decidimos republicar as reportagens para concluir a série de Turismo Cervejeiro na Itália, que vai passar ainda por Veneza e Murano, Roma e Florença. Mas fique atento para as regras de proteção de cada cidade, use sempre máscara e se proteja da Covid-19.

Começamos por Milão, a capital da moda, e uma das mais ricas de toda a Itália. Milão é conhecida pela arquitetura, pelo design e pela enorme quantidade de dinheiro que circula por lá. As construções aliam desenhos modernos com construções antigas e preservadas.

Essa foi a primeira cidade que eu passei, quando visitei a Itália. No meu roteiro optei por começar por Milão e seguir descendo a Itália, de trem, até Roma, onde peguei o voo de volta.

Em Milão, meu objetivo era conhecer principalmente duas atrações: o Duomo de Milão e a Última Ceia.

Duomo de Milão é um dos principais pontos turísticos mais visitados - Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia
Duomo de Milão é um dos principais pontos turísticos mais visitados – Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia

O Duomo de Milão é a Catedral da cidade. A construção tem 108 metros de altura e os ingressos para visitação variam de acordo com o seu objetivo. Minha sugestão é comprar o ingresso que dá acesso ao elevador, assim você vai direto para a parte mais alta. É o Duomo Pass Lift, que custa 20 euros, a inteira. Mesmo assim ainda tem muita escada e uma boa caminhada lá do alto. Mas a vista da cidade compensa, viu? É bem lindo!

Depois de passar pelas partes mais altas, você desce até a igreja, continuando sua visita. Há ainda o ingresso que permite apenas a visitação da igreja (sem acesso ao teto). Este é o Culture Pass e é o mais barato, custa 10 euros, a inteira.

Aqui vai uma informação importante sobre a Itália: Você sempre tem a opção oficial e a vendida por empresas de turismo. É que lá as empresas são super valorizadas e fazem inclusive horários exclusivos para visitação. Claro, que cobram mais caro do que a venda oficial.

Então, meu maior conselho para quem vai visitar a Itália é PROGRAME-SE. Com antecedência, você consegue se organizar e economizar comprando os ingressos diretamente.

No caso do Duomo de Milão, este é o site oficial, em inglês: https://www.duomomilano.it/en/. Lá você pode comprar ainda a opção com Fast Pass, que significa um “fura fila”. Ou seja, no horário marcado, a fila é menor e você consegue entrar mais rapidamente. Esse ingresso é o mais caro, e custa 25 euros a inteira.

Galeria Vittorio Emanuele atrai turistas pela beleza - Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia
Galeria Vittorio Emanuele atrai turistas pela beleza – Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia

Quando você visitar o Duomo, aproveite para passar pela Galeria Vittorio Emanuele. Fica do lado direito (de quem está de frente para o Duomo) e é uma construção muito bonita. Para quem é supersticioso tem também uma “simpatia” no lugar. É que no chão tem um desenho de um touro e é comum ver pessoas ali girando três vezes com o calcanhar sobre os genitais do bichinho! É um ato repetido tantas vezes que sempre tem um “buraco” no lugar de tão gasto! Reza a lenda que quem fizer esse ritual terá muita sorte. Na dúvida, é melhor não arriscar e girar né?

Visitar a Santa Ceia depende de agendamento - Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia
Visitar a Santa Ceia depende de agendamento – Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia

O outro ponto turístico que requer agendamento é a pintura “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci. A obra prima foi pintada na parede de um antigo refeitório. Hoje o espaço é todo protegido e é uma experiência muito linda. Você fica lá dentro por cerca de 15 minutos e dá pra observar todos os detalhes da obra.

O ingresso custa 15 euros a inteira e as entradas são agendadas com hora marcada. Se você não conseguir comprar pelo site oficial (https://cenacolovinciano.vivaticket.it/index.php) pode tentar comprar pelo telefone. Neste link do Viaje na Viagem, do Ricardo Freire, ele explica passo a passo como fez para ligar e garantir um ingresso.

Castelo de Milão conta história da cidade - Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia
Castelo de Milão conta história da cidade – Foto: Gleison Barreto Salin/Cerveja & Gastronomia

Por último, para quem gosta de ver como eram os castelos de antigamente, o Castelo de Milão é parada obrigatória. O espaço tem uma enorme coleção de armaduras antigas e outras exposições. Mas o que eu mais curti mesmo foi o visual do castelo. É lindo, parece que você está em cenários de Game Of Thrones!

Onde ficar hospedado?

Na minha visita à Itália eu planejei usar muito os trens, por isso optei por ficar perto da Estação Central. É uma área boa, bem tranquila e com boas opções de hotel.

Eu fiquei no Una Century Milano, um hotel das rede Una e muito confortável. Os quartos são enormes e são bem limpos. O prédio era bem novo e os quartos bem decorados. Pelo Booking, nosso parceiro, você pode reservar este ou outros hotéis na mesma região.

Para quem prefere ficar perto das atrações mais turísticas de Milão, pode optar pelo centro histórico. Tem muito hotel charmoso, mas em prédios mais velhos. Se você quer ficar mais dias em Milão, pode ser uma boa opção ficar na região central. A cidade toda tem boa estrutura de transporte, o que facilita muito a circulação por lá.

Faça sua pesquisa de hotel a partir da caixa de pesquisa abaixo:

Booking.com

O que beber?

Como comecei falando no início dessa reportagem, a cerveja não é o forte na Itália. Por lá eles bebem bastante vinho e drinks como o italianíssimo Aperol Spritz, que é super refrescante.

Mas claro que tem cerveja boa por lá. A marca mais famosa (e que é distribuída em quase todos os pontos) é a Birra Moretti. A cerveja, hoje, faz parte do portfólio da Heineken e é bem amarela, de cor viva. O estilo é uma Lager, levemente amarga. É boa, correta e combina com muitos pratos como saladas e massas com frutos do mar, por exemplo. Massas com molhos de tomate pedem cervejas com mais malte, para acompanhar o adocicado do molho e ressaltar os temperos.

Entre as cervejas especiais, a marca mais famosa é a Baladin, que foi criada em 1996. São vários estilos produzidos na pequena cidade de Piozzo, que fica lá no “topo da bota”, perto de Turim e Gênova. Dá pra visitar, fazendo um bate e volta de Milão, usando a rede de trens italianos, que é bem eficiente. De carro, são cerca de 2 horas e 45 minutos. Para agendar a visita, consulte o site da cervejaria. O ingresso custa 10 euros e inclui degustação. Eu não fiz esse passeio dessa vez mas indico para os adoradores de cerveja!

Dos rótulos da Baladin que eu já provei, minha preferida é a Wayan, uma Saison bem leve, refrescante e frutada. Ótima para o tempo quente da Itália e bem saborosa, com muitas camadas de sabor. Para quem quer algo mais forte, a dica é uma Leon, do estilo Belgian Dark Strong Ale. Uma cerveja escura, bem encorpada e bem alcoólica (tem 9% de álcool!). Combina muito bem com sobremesas como o Tiramissu.

Você conhece a Itália ou tem dúvidas sobre a viagem para Milão? Deixe seu comentário aqui e compartilhe sua experiência!

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