A depressão é uma das principais doenças deste novo milênio. Atinge todos – homens e mulheres, ricos e pobres, de qualquer país. No filme “Um Banho de Vida”, distribuído pela Pagu Pictures, que está em cartaz nos cinemas, é a depressão que se transforma no ponto de partida de um grupo bem especial. A comédia vista por 4 milhões de pessoas na França é o destaque da coluna de cinema desta sexta-feira, do site Cerveja & Gastronomia.
“Um Banho de Vida” tem o que o cinema francês faz de melhor – críticas irônicas e divertidas sobre o cotidiano. Como em toda boa comédia francesa, o humor vem da ironia das situações. A começar pela escolha do tema: homens que formam um time de nado sincronizado. Eles não são sarados, não tem o menor molejo, mas estão unidos neste grupo pelo simples desejo de tentar algo diferente, algo que os faça sentir vivos novamente.
Todos foram afetados pela depressão e descobrem que os medicamentos não fazem os efeitos necessários. Eles só encontram um novo propósito de vida quando resolvem disputar o campeonato mundial de nado sincronizado masculino.
O filme dirigido por Gilles Lellouche fez parte da seleção oficial não competitiva do Festival de Cannes do ano passado. O diretor preparou um roteiro circular, em que o problema apresentado no início do filme é retomado e respondido ao final. Isso dá uma sensação ótima para quem assiste, já que nada está ali gratuitamente.
Entre as cenas de destaque, a sequência mais divertida para mim é a do assalto. Não vou detalhar para não dar spoiler mas é simples e sensacional.
Outro destaque está no elenco. Geralmente comédias francesas têm um nome forte que atrai outros atores mais desconhecidos. Neste caso o elenco está bem entrosado e vários já têm carreiras estabelecidas na França. Veja o trailer:
O que beber?
A dica de cerveja de hoje vem de Minas Gerais. A Cervejaria Falke está investindo na produção de latas e tem lançado seus rótulos também neste formato.
Um dos lançamentos é a Falke Peregrinus, agora em latinhas de 473 ml. A cerveja é do estilo American Pale Ale, ou seja, tem como característica principal o aroma dos lúpulos. No caso, os lúpulos usados foram os americanos cítricos e frutados Mosaic e Ekuanot.
Com isso a cerveja fica leve, com final seco e bem refrescante – principalmente trazido pelo efeito do aroma cítrico no paladar. Outro ponto desta cerveja que eu gosto muito é a espuma, bem cremosa e persistente.
O nome da cerveja vem inspirado em um tipo de falcão (Falke significa falcão, em alemão). Ela tem 5.2% de álcool e 34 de IBU.
Para harmonizar nossa dica é um bom hambúrguer, com queijo cheddar, sem bacon. A cerveja tem muito malte e isso vai ser realçado com o tostado da carne, que traz um sabor mais adocicado.
Veja no vídeo a latinha sendo produzida na fábrica da Falke Bier:
Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.