E se sua vida mudasse totalmente aos 40 anos? Esse é o ponto principal do filme “O Quebra-Cabeça”, em cartaz nos cinemas. Baseado em um filme argentino de 2009, o longa tem belas falas que vão fazer você sair do cinema pensando sobre a própria vida. Esta é a dica da coluna de cinema do site Cerveja e Gastronomia de hoje.
“O Quebra-Cabeça” conta a história de Agnes, interpretada pela atriz Kelly Macdonald, uma mãe suburbana de uma pequena cidade norte-americana, que se dedica exclusivamente à família e aos cuidados com a casa. No aniversário de 40 anos ela ganha um quebra-cabeça, que faz com que ela descubra um dom. A partir daí ela tem o mundo alterado, quando começa a se preparar para uma competição de quebra-cabeças formando uma dupla bem excêntrica com um especialista indiano.
A primeira coisa que chama atenção no filme é a interpretação de Kelly Macdonald. É uma excelente atriz, que já fez vários papeis pequenos e coadjuvantes mas que teve, neste filme, a chance de mostrar exatamente a construção e o crescimento da personagem principal.
É muito legal ver a evolução e o empoderamento da mãe. O quebra-cabeça que ela vai montando da própria vida, peça por peça, é muito rico e o diretor conseguiu manter, na minha opinião, essa magia que existe no filme argentino.
Outro ponto legal do filme é o roteiro. As falas são muito bem escritas, direto ao ponto e sem enrolação. E tem cada “porrada” que a gente escuta… algumas frases batem fundo no peito da gente e ficam reverberando até depois que o filme acaba.
Por fim, a fotografia também é um show à parte. Assim como a direção de arte nos detalhes das casas e dos quebra-cabeças. Visualmente interessante, além do conteúdo ser apaixonante.
É um daqueles filmes que a gente ri, chora, se sente bem e mal ao mesmo tempo. Veja o trailer e conheça um pouco da história:
O que beber?
Uma cerveja para acompanhar um filme sobre quebra-cabeça precisa ser complexa. Não pode ser uma cerveja do dia-a-dia, tem que ser um estilo que represente algo especial, um momento da vida que marque uma mudança.
Nada melhor do que comemorar com um estilo que leva a cerveja para mais perto do champanhe: a Brut Beer (ou Bière Brut). No caso, hoje destacamos a série Brut Ipa da Bodebrown. São 3 garrafas (recentemente eles lançaram mais uma, que ainda não está à venda na loja virtual) que eles chamam carinhosamente de “espumante de lúpulo”. E não é à toa.
Cada garrafa traz uma cerveja leve, preparada com um tipo de lúpulo específico. Foram usados os lúpulos Galaxy, Mosaic e El Dorado. Na mais nova, a quarta, eles usaram o meu lúpulo preferido: Sorachi, o lúpulo japonês.
No geral, são cervejas claras, de cor dourada, bem carbonatadas, mas que possuem uma boa carga de lúpulo, diferentemente da maioria das Brut Beers. Elas possuem 6,5% de álcool e acompanham bem queijos mais fortes como o Gouda e o Parmesão. Mas esse estilo eu gosto mesmo é de harmonizar com os amigos, afinal, é uma cerveja que lembra celebrações e comemorações!
Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.