Eu gosto muito de filmes de ação. Tem umas cenas que empolgam, um ritmo diferente nas edições e, quando o diretor é bom, o roteiro e a fotografia ficam bem amarrados, transformando aquilo que seria um filme bobo de “luta” em muitos minutos de diversão.
Ao contar com a presença do ator Denzel Washington, o filme “O Protetor 2”, apesar de ter alguns momentos muito lentos, consegue ser uma boa surpresa dos cinemas. O filme, distribuído pela Sony Pictures, é o tema da coluna de cinema do blog Cerveja e Gastronomia.
“O Protetor” conta a história de uma espécie de justiceiro do bem. Ele escolhe sempre as vítimas mais indefesas para ajudar e faz uma intervenção, garantindo que ela pare de sofrer e que seus algozes paguem o preço do crime – muitas vezes com a própria vida.
Há muitos momentos que são bem clichês. E muitos textos longos entre as cenas de ação, principalmente no início do filme. Mesmo assim é um filme que diverte, não só pelas cenas de ação – que são bem empolgantes – como nos toques de humor. Aqui a presença de Denzel faz toda a diferença. Ele consegue ser bem-humorado sem ser canastrão, fruto de todo seu trabalho de interpretação.
Desde o início do filme somos apresentados a uma sequência de histórias e personagens que, aparentemente, não estão conectados. Mas, à medida que a história avança, esses personagens vão sendo tragados para as ações principais, permitindo que todos tenham a vida afetada pelo personagem de Denzel Washington.
Essa variedade torna o filme bem interessante, do ponto de vista cinematográfico, pois faz com que você perceba a história de cada um de forma isolada, acompanhando a evolução dessas relações. Se você me perguntar qual a história mais legal, eu diria que é a do velhinho alemão. mas a do grafiteiro/artista também é bem interessante.
Ficou curioso? Veja o trailer do filme “O Protetor 2”:
O que beber?
A cerveja escolhida para acompanhar a coluna de hoje é a Bierland Belgian Blond Ale. O estilo belga surgiu para competir com as Pilsens alemãs, que estavam ganhando popularidade pela clareza e refrescância. A cerveja tem boas características que a diferenciam da cerveja Pilsen ou Lager do dia a dia, de muitos brasileiros, mesmo sendo fácil de beber.
Por ser da escola belga, tem um teor mais alto de álcool (essa da Bierland tem 6,5%!) e sabor bem marcante vindo das leveduras. No caso desta da Bierland, é possível perceber cheiro de frutas amarelas maduras com especiarias. O malte aparece também como um pão bem fermentado. A cor dessa cerveja é dourada e costuma ser levemente turva.
Eu gosto de harmonizar esse tipo de cerveja belga com peixes assados, com tomates. O adocicado do tomate é realçado pelo dulçor da cerveja, além de ser bem leve para não matar o sabor do peixe.
Recentemente, a Bierland conquistou mais um prêmio (são várias medalhas só para essa cerveja!). A Belgian Blond Ale foi considerada pelo World Beer Awards (veja aqui a lista completa de vencedores por países) como a melhor cerveja brasileira neste estilo. Se você ainda não conhece o estilo, vale experimentar.
Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.