Frankenstein é uma obra mundialmente conhecida da escritora Mary Shelley. Já foi eleita como uma das três melhores obras de terror da literatura clássica (ao lado de Drácula e O Médico e O Monstro). Mas você nunca teve a curiosidade de saber como essa obra foi escrita? Quem foi a autora, que em pleno início de século XIX escreveu este livro? Essa é a dica da coluna de cinema desta sexta-feira, do site Cerveja & Gastronomia.
A história do filme “Mary Shelley” acompanha a vida da escritora desde a adolescência. Ela, que era fascinada pelas histórias de terror, conhece sua grande paixão nesta fase, com 16 anos. Aos 17 ela foge com ele, Percy Shelley, e leva a irmã mais nova, numa aventura que depois se tornaria um triângulo amoroso pra lá de complicado!
Mary penou…. viveu com dificuldades por uma boa parte da vida, sofreu com o preconceito, com a morte e com as traições. Tudo que ela passou aparece no livro e o filme mostra bem como esses processos mexeram com a cabeça dela. Frankenstein é um monstro que, inconscientemente, expurga tudo aquilo que fez mal a Mary. Esse processo que ela passou é quase uma terapia, visto aos olhos de hoje.
Uma curiosidade está no interesse dela pelas técnicas de reanimação. O filme mostra que o primeiro contato foi no teatro, com uma apresentação de mágica. Foi assim que ela começou a juntar as ideias para sua grande obra. A presença de Lord Byron na vida dela também foi fator importante. Polêmico e ousado, Lord Byron propôs um jogo em que cada um deveria escrever uma história de terror. Aí surgiu Frankenstein, num dos momentos de maior força da escritora.
O filme tem uma bela fotografia e o roteiro segue o ritmo da época. As atuações também são boas e no geral o filme é uma ótima pedida para uma sessão em casa. O filme está no catálogo da Netflix. Veja o trailer:
O que beber?
Para homenagear a origem de Mary Shelley, nada melhor do que uma bela cerveja inglesa. A escolhida para a primeira coluna de 2019 é a King`s Cross, uma English Pale Ale produzida pela Cervejaria Verace.
O estilo Pale Ale é um dos mais consumidos pelos britânicos. É uma cerveja leve, de cor avermelhada, com boa formação de espuma e amargor equilibrado. O sabor do malte também está presente mas não se sobressai a nenhuma das outras características da cerveja.
Essa cerveja é muito versátil na harmonização. Combina com carnes, hambúrgueres, pizzas, macarronadas ao sugo, à bolonhesa…. uma infinidade de pratos… até no churrasco vai bem! Minha harmonização preferida é com hambúrguer. O sabor do tostado, da carne e do pão, se equilibra com o adocicado da cerveja, realçando os temperos do hambúrguer.
Esse rótulo da Verace eu conheci na festa de 2 anos da cervejaria. Era um dos lançamentos e foi paixão à primeira vista. As cervejas da escola inglesa são as minhas preferidas, principalmente pelo equilíbrio no sabor e pelo alto drinkability. Essa produzida pela Verace também está assim, bem equilibrada e muito bem feita. Com 39 de IBU e 5,1% de álcool, a cerveja usa lúpulos nobres ingleses, que são mais terrosos e herbais, para trazer todo o sabor de uma autêntica Pale Ale inglesa.
Se você nunca tomou uma cerveja da escola inglesa, essa é uma boa opção para começar!
Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.