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Stout premiada e o filme Escobar - A Traição são as dicas da coluna de Cinema do blog Cerveja e Gastronomia - Montagem com Divulgação/Filmax e Divulgação/O Motim
Cinema no Cerveja e Gastronomia

Cinema: Escobar – A Traição

A vida de Pablo Escobar caiu mesmo nas graças dos produtores de TV e de cinema. São séries e filmes em inglês, espanhol… Parece que a violência e a cara de pau do responsável por levar a droga da Colômbia para os Estados Unidos atrai bastante a audiência.

Nesta semana chegou aos cinemas mais um filme com essa temática. Escobar – A Traição, lançamento espanhol, é o filme de hoje da nossa coluna de cinema do Cerveja e Gastronomia.

Em cena do filme Escobar - A Traição, Javier Bardem e Penélope Cruz - Foto: Divulgação/Filmax
Em cena do filme Escobar – A Traição, Javier Bardem e Penélope Cruz – Foto: Divulgação/Filmax

O diferencial deste para os outros filmes que falam da vida de Pablo Escobar é que ele tem uma parte contada pela amante jornalista do traficante: Virginia Vallejo. A história começa exatamente quando ela conhece o traficante e fica encantada com a riqueza absurda de Escobar.

Virginia era famosa na Colômbia, apresentava um programa diário de entrevistas e era casada com um cirurgião plástico quando fez a primeira entrevista com Pablo Escobar. Ela participou da festa que celebrou o surgimento do Cartel de Medelín.

A cena original em que Virginia Vallejo entrevistou Pablo Escobar - Reprodução/virginiavallejo.com
A cena original em que Virginia Vallejo entrevistou Pablo Escobar – Reprodução/virginiavallejo.com

É um ponto de vista muito conveniente. Da forma como é mostrada na história, Virginia, interpretada pela bela Penelope Cruz, é uma mulher quase inocente (ou seria péssima jornalista?). Custou a descobrir de onde vinha tanto dinheiro do amante e, quando descobriu, ainda o ajudou com o objetivo único de autopreservação da imagem de rica e bem sucedida.

Uma das frases mais interessantes do filme e que ajudam a explicar essa incoerência é quando Virgínia depõe à polícia americana, dizendo que se apaixonou por Pablo, não por Escobar.

Ao mesmo tempo que traz esse novo ponto de vista – o da amante – o filme também tem sequências inteiras em que o foco da história se volta para Escobar. Ou seja, mesmo com a adição da história de Virginia, é definitivamente um filme sobre Pablo Escobar. São dele as principais cenas – muitas sem a participação de Virgínia.

Dito isso, vamos ao destaque: Javier Bardem é um excelente ator e incorporou bem o olhar e até o jeito de mexer a boca do traficante. As cenas estão memoráveis e vale muito ver o filme por causa dele.

Pablo Escobar é interpretado, desta vez, por Javier Bardem - Foto: Divulgação/Filmax
Pablo Escobar é interpretado, desta vez, por Javier Bardem – Foto: Divulgação/Filmax

No trailer dá para ter uma ideia de como está a interpretação de Javier Bardem. Veja:

Para quem não viu as duas primeiras temporadas de Narcos, na Netflix, pode ser um bom resumo – já que a história de Escobar está resumida em duas horas de filme!

Mas vale o alerta: é um filme com cenas fortes. A ação do Cartel sempre foi muito violenta e em algumas vezes envolvia o uso de animais, o que causa um mal estar nessas horas, no cinema.

Ah, e para quem ficou curioso, Virginia Vallejo continua viva e morando em Miami. Hoje ela tem site e redes sociais. Você pode até seguir no Instagram!

O que beber?

A cerveja que mais combina com este filme é uma da Cervejaria Capa Preta, lançada na época do seriado Narcos: Plata o Plomo (frase famosa usada por Pablo Escobar).

Plata o Plomo é uma cerveja bem desafiadora fabricada pela Cervejaria Capapreta - Foto: Divulgação/Capapreta
Plata o Plomo é uma cerveja bem desafiadora fabricada pela Cervejaria Capapreta – Foto: Divulgação/Capapreta

Eu já falei dela aqui nesta coluna, quando comentei o filme Hereditário. Então, vou ter que escolher outro que represente tão bem a força de Pablo Escobar.

Pensando por este caminho – da força da cerveja – e ainda escolhendo entre as vencedoras do World Beer Awards (veja aqui a lista completa de vencedores por países), cheguei nessa cerveja de O Motim, cervejaria carioca que conquistou o título de Country Winner na categoria Stout com a Duhblinn.

É uma cerveja que homenageia o nome original da cidade de Dublin, na Irlanda, onde está a fábrica da Guinness, a Stout mais famosa do mundo. A receita criada pela cervejaria O Motim foi baseada em uma pesquisa histórica do estilo e de outras receitas clássicas. Pela quantidade de prêmios que essa cerveja já recebeu, com certeza o trabalho foi recompensado!

Como uma boa Stout, é escura, com boa formação de espuma. Por ter maltes torrados, tem ainda aromas de tostado e café, o que ajuda muito na harmonização com doces como bolo de chocolate e de carnes vermelhas (eu adoro essa cerveja harmonizando com um filé, acompanhado de risoto de funghi).

Dubhlinn é a Stout produzida pela Cervejaria Carioca O Motim, vencedora do World Beer Awards deste ano - Foto: Divulgação/O Motim
Dubhlinn é a Stout produzida pela Cervejaria Carioca O Motim, vencedora do World Beer Awards deste ano – Foto: Divulgação/O Motim

Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.

E o que você achou deste filme e da cerveja? Escreva aqui nos comentários e compartilhe sua opinião com a gente!

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