Publicidade


Uma missão que só poderia ser realizada por uma equipe especial. Uma extradição que envolve traição a um país e segredos de governo. Um assunto que nem a diplomacia, nem o envolvimento militar poderia resolver. É aí que entra a equipe de operações especiais do filme 22 Milhas, distribuído pela Diamond Films e que está em cartaz nos cinemas em todo o país. Este é o destaque da coluna de cinema do site Cerveja e Gastronomia desta semana.

Mark Wahlberg interpreta o oficial Jimmy Silva no filme 22 Milhas – Foto: Divulgação/Diamond Films/STXfilms
Mark Wahlberg interpreta o oficial Jimmy Silva no filme 22 Milhas – Foto: Divulgação/Diamond Films/STXfilms

A história se passa na Ásia, quando um agente duplo precisa entregar aos Estados Unidos os códigos para desarmar bombas especiais. Ele topa passar os códigos desde que eles o retirem do país. A única saída é uma pista de voo, que fica a 22 milhas de onde eles estão (aproximadamente 35 km).

Claro que esse trajeto vai ser lotado de cenas de ação bem intensas – afinal, é um filme que tem todas as características do gênero.

Dirigido por Peter Berg (conhecido por filmes como Hancock e Battleship – A Batalha dos Mares), o filme conta com Mark Wahlberg no papel principal. Ele é o tenente James “Jimmy” Silva, que tem uma equipe de especialistas em operações especiais. Esta é a quarta vez que Mark e Peter trabalham juntos.

Um dos diferenciais deste filme é que não há uso excessivo de computação gráfica. As cenas de ação, envolvendo bombas e lutas, por exemplo, são todas reais. Isso traz, segundo o diretor, uma visão mais verdadeira e intensa da história. Peter Berg considera este filme um exemplo do moderno cinema de combate, por causa do uso de cenas reais, sem computação.

Em meio ao trajeto até a pista de voo, pitadas da vida pessoal de cada um vão surgindo na história, humanizando os personagens. Como no caso da agente que está passando por problemas em casa com o divórcio e a distância do filho. Isso tudo afeta o resultado da operação, que se torna cada vez mais complicada.

O roteiro começa de forma curiosa, com um caso específico, e depois segue de forma devagar até que os pedaços começam a se juntar. Mesmo com o enredo se desenvolvendo a passos lentos, o ritmo das cenas de ação é um contraponto a isso, valorizando ainda mais cada perseguição ou cena de explosão. Com certeza é um filme para os fãs do gênero.

Bastidores da gravação de uma cena de explosão de veículos do filme 22 Milhas, dirigido por Peter Berg – Foto: Divulgação/Diamond Films/STXfilms
Bastidores da gravação de uma cena de explosão de veículos do filme 22 Milhas, dirigido por Peter Berg – Foto: Divulgação/Diamond Films/STXfilms

O que beber?

A sugestão de cerveja hoje é de Belo Horizonte. A American Stout produzida pela Évora é uma cerveja muito equilibrada. Como toda boa Stout tem no café sua principal referência de sabor. Porém a cerveja não deixa nenhum dos sabores se sobressair, criando uma bebida que, ao mesmo tempo que tem aromas e sabores variados, não tem nada que fique acima do ponto.

Por ser uma Stout é uma cerveja de cor escura, com amargor de 44 IBU (Não sabe o que é IBU? Veja aqui!) e teor alcoólico de 6%. Mesmo com álcool um pouco mais alto e amargor presente, a cerveja ainda assim é bem leve e combina com muitos pratos.

Quando conheci essa cerveja foi em um bar perto da fábrica deles, chamado Saruê. O bar de Belo Horizonte, estilo boteco do interior, tem muitas opções de chopes artesanais – todos com o preço fixo. A American Stout da Évora combinou muito bem com a carne de panela da casa, servida em uma marmitinha que deixa a comida ainda mais gostosa.

Bar Saruê em Belo Horizonte é opção para quem gosta de cervejas artesanais e quer conhecer o mercado das pequenas cervejarias - Foto: Gleison Salin/Cerveja e Gastronomia
Bar Saruê em Belo Horizonte é opção para quem gosta de cervejas artesanais e quer conhecer o mercado das pequenas cervejarias – Foto: Gleison Salin/Cerveja e Gastronomia

Outras harmonizações que também ficam muito bem com a American Stout é o queijo gorgonzola. Eu adoro essa mistura, já que ele perde um pouco do sabor do “mofo” e dá para sentir como é o “lácteo” do queijo. É uma experiência bem interessante, na minha opinião.

O estilo ainda vai bem com sobremesas que têm o café como característica, como o Tiramissú, por exemplo, ou até mesmo o brigadeiro ou uma trufa de chocolate amargo.

Esta cerveja produzida pela Évora Craft Beer, em Belo Horizonte, é uma American Stout com chocolate. Ela está muito equilibrada no sabor de café, vindo do malte torrado - Foto: Reprodução/Évora Craft Beer
Esta cerveja produzida pela Évora Craft Beer, em Belo Horizonte, é uma American Stout com chocolate. Ela está muito equilibrada no sabor de café, vindo do malte torrado – Foto: Reprodução/Évora Craft Beer

Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.

E o que você achou deste filme e da cerveja? Escreva aqui nos comentários e compartilhe sua opinião com a gente!

Quer receber dicas e acompanhar os destaques da semana no seu e-mail? Cadastre-se no Clube Cerveja & Gastronomia!

* campo obrigatório

Uma Resposta para “Cinema: 22 milhas”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Publicidade