A premiação do Oscar já é neste fim de semana. Por isso, hoje, na coluna de cinema do Cerveja & Gastronomia, a gente vai falar deste filme que, na minha opinião, deve levar a maioria dos prêmios, incluindo o de melhor filme e melhor diretor.
E claro, tem dica de cerveja no final, para você acompanhar! Confira!
1917 é um filme de guerra que tem como principal característica a “pirotecnia” técnica, usada pelo diretor Sam Mendes. Não é um filme de cenas de tiro por vários minutos ininterruptos. Ou de estratégia de guerra. A história é bem simples, parece até enredo de videogame em alguns momentos (e isso não é uma crítica!). Dois soldados recebem uma missão muito importante: eles precisam levar uma mensagem para um grupo que está do outro lado, se preparando para um ataque, que na verdade é uma emboscada. A mensagem inclusive diz isso.
Durante as duas horas do filme, você faz parte de todas as cenas. O uso de cenas gravadas em planos sequência, e a variedade de troca de câmeras, imperceptíveis para o espectador, fazem você se sentir como um terceiro soldado.
É muito impressionante a quantidade de movimentos que ele faz. Para quem é apaixonado por cinema, como eu, às vezes até me esquecia do roteiro e ficava pensando “como é que esse diretor fez isso?”. É essa “pirotecnia”, que foi criticada por alguns especialistas, que faz com que esse filme seja muito especial, na minha opinião, garantindo os principais prêmios do Oscar deste ano.
No final dessa reportagem, tem um vídeo com os bastidores, que explica muito de como eles gravaram tantas cenas, com movimentos variados, em várias sequências.
Outro ponto forte do filme é a fotografia. As cenas são lindas, mesmo em se tratando de um filme de guerra, que é na maioria cinzenta e escuro. Mas o diretor de fotografia criou uma sequência incrível, quando um soldado chega a uma cidade ocupada por soldados alemães. A luz dos sinalizadores cria sombras e eleva esse trecho para um outro patamar.
Ficou curioso? Veja o trailer do filme “1917”, que concorre a 10 Oscars neste domingo.
E depois de ver o filme, aqui está o vídeo com todos os truques e curiosidades das gravações, nos bastidores:
O que beber?
O primeiro lançamento de 2020 da cervejaria Berggren, de Nova Odessa, no interior de São Paulo, é a cerveja no estilo Session Ipa. Vendida em garrafa de 355 ml ou na versão chope, a cerveja tem as características de uma boa Ipa, como o amargor, porém, com menos álcool, o que deixa a cerveja mais leve e alto drinkability, que é a capacidade de beber mais quantidade.
Na receita, eles usaram lúpulos Citra e Mosaic, usados no processo de Dry Hopping, ou seja, são colocados depois da fervura, permitindo a extração dos aromas e dos óleos durante a fermentação ou maturação da cerveja.
Esses lúpulos trazem aromas cítricos para a cerveja e fazem com que a gente sinta a cerveja bem mais leve e refrescante na boca.
Na harmonização, a dica é seguir praticamente os mesmos pratos que combinam com as Ipas. Eu gosto muito dessa cerveja com hambúrguer, porque o lúpulo acentua principalmente os temperos e pimentas da carne e do queijo.
Segundo a cervejaria, o preço sugerido da garrafa é de 12 reais. A cerveja tem 4,6% de álcool.
Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.