Se você estiver olhando para um quadro que mostre um monge com uma caneca de cerveja, no chute, pode dizer que é uma obra do alemão Eduard Theodor Ritter von Grützner. O pintor ficou muito conhecido por esse tipo de quadro e acabou fazendo vários registros dos monges.
Eduard nasceu em 26 de maio de 1846. Ele morreu com 79 anos em 2 de abril de 1925. Ele era filho de um membro importante da igreja e a família era visitada constantemente pelo pastor da cidade. Foi esse pastor que identificou em Eduard o talento para as artes desde cedo, conseguindo uma vaga em uma espécie de universidade preparatória.
Depois de passar alguns anos estudando, Eduard se mudou para Munique, onde montou um ateliê e começou a produzir quadros. Foi nessa época que ele começou a ter muito sucesso com o próprio trabalho. Eduard também se destacava pela coleção de arte. Em sua casa sempre havia quadros do início do renascimento e da fase final do estilo gótico alemão.
Eduard se casou duas vezes. A primeira, em 1874 com Barbara Link, com quem teve a filha Barbara. Depois da morte da esposa, em 1884, Eduard se casou novamente com Anna Grützner Wirthmann, que se tornou a mãe de Karl Eduard, o primeiro filho. O casamento não foi muito bem sucedido e ele foi trocado com um cantor de Vienna, 17 anos depois.
Há registros que, nos últimos anos de vida, Eduard se dedicou ao estudo da filosofia oriental. Ele aprendeu japonês e começou a comprar figuras de Buda e vasos chineses.
Os quadros de Eduard são muito conhecidos pelo detalhamento das pinturas, além de trazer sempre um pouco de humor e sarcasmo nas imagens que ele pintava. Ele também foi um dos pintores preferidos de Hitler, que o considerava tão bom quanto Rembrandt.
Monges e Cerveja
Para quem não sabe, muito da história da cerveja foi preservada pelos monges em mosteiros e abadias. Nesses locais, muitas vezes, eles precisavam praticar o jejum, tendo apenas a possibilidade de se alimentar do pão líquido (a nossa tão querida cerveja!). Assim, eles começaram a produzir a bebida, que hoje em dia, são vendidas com o selo de cervejas trapistas.
É sempre bom reforçar que as cervejas trapistas não representam um estilo, mas uma forma de identificar que são bebidas produzidas em mosteiros e abadias por monges.
Sobre Cerveja na Arte
A cerveja sempre esteve presente no mundo. Hoje em dia registramos esses momentos felizes em fotos e vídeos pelas redes sociais. Mas antigamente, a pintura é que era o formato onde a bebida era incluída. Por isso estamos mostrando, nesta nova coluna, quadros de artistas importantes que tratam do universo cervejeiro. Você pode conferir as colunas anteriores clicando aqui.